"Aos poucos, fui entendendo que essa raiva toda de míseras letras que juntas escancaravam o meu problema apenas mostrava a vergonha que EU sentia da situação. Com a maturidade, vi que não havia absolutamente nada que eu pudesse fazer para ter uma audição perfeita e que seguir me sentindo mal por isso era insensatez. Existe algo mais vergonhoso do que envergonhar-se de si mesmo? Não, não existe. E não, eu não pretendia ser esse tipo de pessoa."
Crônicas da surdez, Paula Pfeifer
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